quarta-feira, 25 de março de 2009

Decreto-Lei 3/2008

Boa noite a todos, sou a Estrela,


Venho lhes contar o que aconteceu ao meu filho ,portador de disléxia auditiva, comprovada por relatórios médicos, com a revogação do Decreto-Lei 319/91 de 23 de Agosto o qual o abragia-o e certamente diz respeito a muitas muitas crianças com o mesmo diagnóstico (serão cerca de cinco mil alunos disléxicos).

Com o D.L. 319 os alunos disléxicos tinham apoio nas escolas (embora não fosse com professoras especializadas no assunto porque não existe em Portugal especialização em disléxia) mas pequeno ou grande era um apoio, mais tempo nos pontos, pontos espec ificos (feitos para os alunos disléxicos) júri especial nos exames nacionais para avaliá-los.

Com a entrada em vigor do novo Decreto-Lei 3/2008 de 7 de Janeiro, entrada em vigor só em Setembro de 2008, os alunos disléxicos passam a ser avaliados exactamente como os outros alunos sem dificuldades de apren dizagem o que é duma extrema injustiça.

Pois o nosso querido Ministério da Educação passa a avaliar os alunos alvo de educação especial de acordo com uma avaliação feita em referência à Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde.

Isto trocado pelo meu português, e queria que alguém me confirmasse mas tenho a certeza a 99%, é que a disléxia não é considerada de carácter permanente!!!!

Pois aconteceu que após uma visita de uma certa Senhora Doutora da Direcção Regional de Educação do Algarve á escola do meu filho decidiu que os alunos (cerca de 20) disléxicos não eram considerados com necessidades educativas especiais , por outras palavras já não "pertenciam " ao D.L. 3/2008, ficavam então com as pernas partidas!

Após lutas e mais lutas e mais batalhas acho que ganhei a guerra. A Direcção Regional de Educação esclarec emos que "o D.L. 3/2008 não exclui os alunos com disléxia, podendo cada aluno ser submetido aos procedimentos de referenciação e avaliação previstos nos artº 5º e 6º, processo este da responsbilidade da Escola" o que sign ifica os alunos e os pais serem condiderados uma bola de ping-pong,
Explica-me :
se os pais batalharem pelos seus filhos , estes últimos serão novamente avaliados com o D.L. 3/2008 se não fizerem nada os seus filhos serão avaliados como os outros miúdos sem dificuldades de aprendizagem.. A direcção Regional de Educação retira , em seguida se os pais de manifestarem -se empurra para a Escola (ping-pong).

No meu caso , batalhei tanto , tanto, tanto que consegui obter da parte do Ministério da Educação um júri especial só para avaliar o meu filho nos exames nacionais de 2009 e assim integrá-lo no D.L.3/2008. Os outros míúdos da escola cujo pais nada fizeram serão avaliados como alunos sem dificuldades.

O nosso querido Ministério da Educação decidiu poupar umas patacas e então utiliza a CIF para o efeito descriminando os disléxicos. Bravo nossa querida Ministra!!!

26 comentários:

  1. Boa tarde Dª Estrela

    Explique-me por favor o que é dislexia auditiva?

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  2. Estimada Maria Guedes, não sou a D.ª Estrela, mas posso com segurança e sem desvios politico partidários informar-lhe o que é a Dislexia Auditiva.

    A dislexia auditiva é a dificuldade de discriminar os sons de letras, reconhecer variações de sons, sequencias de, palavras, ordens e historias.

    Esta é a forma de dislexia máis difícil de corrigir e radica na inabilidade de perceber os sons separados (descontínuos) da linguagem oral.

    A maioria dos disléxicos auditivos apresenta uma audição normal.

    A sua faculdade discriminativa auditiva traz como consequência, grandes dificuldades no ditado e na composição.

    O ensino da fonética tradicional carece de sentido para eles.

    Também apresentam dificuldades em repetir palavras que rimem, interpretar marcas diacríticas, aplicar generalizações fonéticas e pronunciar palavras com exactidão, tendo estas crianças obstruídas as relações fundamentais de sons e símbolos da linguagem o seu transtorno torna difícil de corrigir, e as ideias e exercícios especialmente pensados para eles requerem de muita paciência, tanto para o docente como para a criança.

    Regra geral, os disléxicos auditivos devem delinear os seus próprios exercícios de soletrar e outras tarefas análogas.

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  3. Boa noite a todos,

    Em virtude das dúvidas que apresentam acerca da nova lei e consequente introdução da CIF enquanto quadro de referência à avaliação em contexto educacional, peço que vão deixando como comentários a esta mensagem as vossas percepções e dúvidas.
    Em breve teremos como convidada no nosso Blogue uma doutoranda cujos estudos se debruçam exactamente sobre esta temática e que assim nos poderá ajudar a discutir as muitas interrogações acerca desta questão.

    Cumprimentos a todos e não hesitem em colocar as vossas questões,
    Carla

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  4. Boa noite a todos, sou a Estrela,

    Já não vou responder o que é a disléxia auditiva porque um Srº ou uma Srª Anónimo já respondeu por mim.

    A disléxia auditiva é exactamente isso .é uma forma de disléxia grave.
    Por ex. o meu filho não escreve "encontrou" mas sim "encontro", "outro" será escrito "otro"...
    Obrigada Srº. Anónimo, volte sempre . Estrela.

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  5. Boa tarde a todos,

    Aproveito para, antes de mais, felicitar a excelente iniciativa de criação de um espaço onde possamos expor e trocar impressões sobre esta tão polémica questão.
    Chamo-me Mónica Silveira e, neste momento, dedico a minha investigação ao estudo do impacto do uso da CIF como quadro de referencia à avaliação e intervenção em educação especial. Após o amável convite das autores deste blogue e de uma primeira ingressão sobre os comentários, apercebo-me que claramente a dúvida se levanta, tal como se levantou a nível nacional, sobre a elegibilidade ou não das crianças com dislexia. Contudo,antes de responder à questão da Estrela, gostaria de partilhar o meu entusiasmo pelo facto de Portugal ser um dos primeiros países a tentar implementar um sistema de elegibilidade pautado por critérios de funcionalidade e não por categorias de diagnóstico. Parece-me que, teoricamente, será um sistema mais sensível às necessidades das crianças permitindo uma elaboração dos PEIs mais compreensiva. Mas a história tem também revelado que teorias não são práticas. Tem-se verificado que, provavelmente por escassos recursos humanos e materiais, esta politica tem vindo a ser, por vezes, interpretada como mais restritiva, ainda que, teoricamente todas as crianças com limitações acentuadas nas actividades e participação que decorram de défices nas funções do corpo (que englobam as mentais) sejam abrangidas pelo 3/2008.
    A questão levantada pela Estrela é um objecto de discussão altamente pertinente, sendo ainda pouco esclarecido e muito discutível o significado de "carácter permanente". Teoricamente, prefiro assumir/ interpretar o conceito, como défices de carácter prolongado, crendo-se que em intervenção raros sejam os défices imutáveis. No caso de crianças com dislexia, existe crescente literatura que defende a existência de défices de variada ordem entre os quais, défices de atenção e de percepção decorrentes de disfunções cerebelares. Por isso, e aproveitando a sensibilidade da CIF na descrição de cada caso individualmente, tudo depende das características de funcionalidade da criança independentemente do seu diagnóstico. As descrições típicas de dislexia apresentadas na literatura são enquadráveis no decreto lei, pois apresentam limitações no domínio da aprendizagem e aplicação do conhecimento (d1) que decorrem, frequentemente, de alterações nas funções e estruturas do corpo (dependendo caso a caso, a incidência ao nível da percepção, discriminação auditiva, etc.). Contudo a apreciação do "acentuadas limitações" e "deficiências de carácter permanente" é ainda deixado à interpretação de cada um, cada escola, cada direcção geral, etc.. Parece-me que, claramente, o próximo passo é o de esclarecer estes termos através da investigação da implementação da lei e determinar quais as características de funcionalidade que realmente estarão abrangidas por estes serviços.

    Para terminar acrescento que estou muito interessada no tema e nas discussões que possam emergir dele e que, por isso, estarei atenta ao blogue na próxima semana.

    Cumprimentos,
    Mónica

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  6. Boa noite a todos, sou a Estrela,

    Agradeço imenso a participação neste trabalho da Srª Drª Mónica Silveira-

    Tenho duas dúvidas Srª- Drª.:

    1) Se (condicional) o meu filho, de 19 anos, reprovar este ano, em Junho, os exames nacionais do 12º, terá no próximo ano lectivo 2009/10 que iniciar todo o processo da CIF e ser integrado novamente no 3/2008 ou os relatórios efectuados pelo Departamento de psicologia da escola, este ano, serão válidos.

    2) Este 3/2008 também deve ser válido nas Universidades, não? E o processo de integração neste Decreto Lei segue o aluno disléxico para a Universidade ou recomeça~se tudo de novo?

    Agradeço mais uma vez e até breve, Estrela.

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  7. Boa noite Estrela,

    Agradeço também as suas intervenções tão interessantes.

    Relativamente à sua primeira questão está previsto que a CIF seja utilizada como referencial não só em relação à decisão de elegibilidade e para a elaboração do PEI, mas também como classificação capaz de monitorizar progressos e averiguar se é necessário adaptação ou mesmo modificação das medidas educativas. Assim, no final de cada ano lectivo, novas avaliações devem ser feitas no sentido de se averiguar se os objectivos estabelecidos no PEI foram, ou não atingidos, elaborando novo perfil de funcionalidade ( com a CIF)e monitorizando a adequação das medidas educativas implementadas e objectivos delineados para o próximo ano.

    Em relação à segunda questão posso-lhe dizer com toda a certeza que o 3/2008 apenas abrange o pré-escolar, e os níveis básico e secundário - estando por isso o ensino superior descoberto nesta lei. Agora, com poucas certezas, parece-me que a este nível de ensino os apoios são previstos e planeados em protocolos formulados em cada faculdade. Assim, penso que no caso do seu filho, o recomendável será procurar essa informação junto da Universidade pretendida.

    Poderíamos então combinar que assim que alguma de nós aceda a esta informação, aqui a partilhamos.

    Cumprimentos e até breve,
    Monica

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  8. Boa noite a todos, sou a Estrela,

    Será possível conhecer a opinião da Srª Drª Mónica à cerca da utilidade da CIF em benefício dos alunos com disléxia?
    Na minha opinião vai ser dificil a inclusão de todos os alunos disléxicos neste Dec.Lei3/2008 , primeiro devido à pouca informação ou nenhuma que os prefessores têm sobre disléxia e a CIF (o relacionamente) os pais por outro lado também não têm conhecimento nem formação para valer os direitos dos filhos, muitas portas vão se fechar e crianças vão ser avaliadas como as outras que não têm dificuldades de aprendizagem.
    Tenho conhecimento que a Direcção Regional de Educação está a restringir os "beneficiários" deste novo Dec.Lei. Será para economisar umas patacazinhas??
    Obrigada SrªDrª, Estrela

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  9. Estrela;

    Mais uma vez permita-me discordar da sua forma de abordagem, face a alguns temas aqui desenvolvidos.

    Não creio sinceramente que o tom e a forma agressiva e depreciativa com que se dirige às pessoas e ou entidades que elas representam seja a mais correcta.

    Veja por exemplo o termo “Brava nossa querida Ministra!!!”, não creio que esta seja a forma de puxar para a discussão, de forma produtiva alguém que tem uma importância em todo este processo e ou seja a forma de tratar um titular de um cargo público, ou alguém por quem presumo que não tenha uma proximidade tão pessoal.

    Outro exemplo neste ponto de discussão é dizer “os pais por outro lado também não têm conhecimento nem formação para valer os direitos dos filhos, muitas portas vão se fechar e crianças vão ser avaliadas como as outras que não têm dificuldades de aprendizagem.”

    Talvez só realmente a Estrela tenha essa formação e esse conhecimento, por favor não hostilize os outros nem se queira fazer mais do que todos, mais uma vez não creio que essa seja a melhor forma de trazer mais participações úteis a este espaço.

    Creio que a responsável por este Blogue deveria de tentar mediar mais este tipo de intervenções que em nada abonam a imagem do trabalho que diz querer desenvolver.

    Rita Fernandes.

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  10. Bom dia Rita,

    Um blogue é um espaço aberto que privilegia a opinião livre de todos os participantes, mas numa lógica de respeito mútuo pela diversidade de abordagens e convicções.
    Assim, peço a todos que se foquem no debate daquilo que realmente interessa.

    Obrigada,
    Carla

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  11. Boa noite Estrela,

    Obrigada pela sua sempre interessante participação.

    Em relação à minha opinião, sabe que, nestas temáticas, acabamos sempre por ser aquilo que lemos. Por isso, e sendo absolutamente consensual entre os teóricos que o modelo que a CIF tenta operacionalizar - o biopsicossocial - é o que melhor serve os propósitos da inclusão, considero que a implementação desta classificação na avaliação e intervenção em educação especial um esforço que pode ser de facto muito positivo. Este grande potencial da utilização de uma classificação como a CIF, no meu parecer e daquilo que tenho observado na minha investigação, é que à parte da polémica da elegibilidade, tem-se revelado uma mais valia porque exige um processo de avaliação da funcionalidade da criança muito mais minucioso - que leva invariavelmente a um melhor conhecimento da sua problemática. Acrescento ainda a importância de que este conhecimento mais aprofundado abrange não só as capacidades intrínsecas à criança mas também, aquilo que o ambiente pode fazer para ajudá-la. Normalmente uma melhor conhecimento da criança e uma melhor avaliação do ambiente que a rodeia, traduz-se numa melhor intervenção.
    A CIF sistematiza a forma como entendemos um problema. Aquilo que se sabe historicamente é que as avaliações de crianças com incapacidades têm-se sempre centrado na procura de deficiências - o que implicitamente se traduz numa interpretação do problema como sendo unicamente atribuído à própria criança- e por isso daqui saem intervenções mais fracas que apenas tentam tratar a criança. E nós sabemos que uma intervenção só é eficiente se adicionarmos uma mobilização ambiental às necessidades da criança. E a CIF traz-nos exactamente esta abordagem... O meu parecer é positivo, mas também sei que existe um abismo entre a teoria e as praticas. Os recursos e a situação politica vão ter com certeza um peso neste uso que teoricamente poderia ser vantajoso.

    Cumprimentos e aguardo também a sua opinião,
    Monica

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  12. Boa noite sou a Estrela,

    Agradeço SrªDrª Mónica pela sua opinião.
    Concordo na introdução do sistema da CIF referente as dificuldades de aprendizagem na criança mas, há um mas como a Srª Drª diz "existe um abismo". Estou muito,muito céptica em relação á prática deste sistema, há falta de estruturas nas escolas para o bom funcionamento deste "programa" da CIF em beneficio das crianças disléxicas. estamos de acordo Srª Drº não estamos?
    Estrela.

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  13. Boa noite a todos sou a Estrela,

    Srª Drª Mónica existe alguma delegação da Organização Mundial de Saúde em Portugal?
    Já procurei, justamente porcausa da CIF para saber mais promenores, e não encontrei.

    Obrigada Srª Drª. e até breve, gostamos muito da presença da SrºDrª aqui no blogue.
    Estrela.

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  14. Boa noite Estrela,

    Peço desculpa pela ausência, mas tive embrenhada num trabalho que só agora terminei.

    Existem alguns trabalhos de cooperação que têm sido desenvolvidos pela faculdade de psicologia, da universidade do Porto, com alguns dos importantes membros da OMS, nomeadamente com o Prof. Rune Simeonsson. Recentemente, este mesmo membro trabalha também em cooperação com a Escola Superior de Educação do Porto num importante projecto de avaliação nacional da implementação da lei (3/2008). Portanto estes dois pólos, particularmente a ESE do Porto, são duas faculdades de referência no estudo do uso da CIF em contexto educacional.

    Cumprimentos e aproveito para desejar uma óptima Páscoa,
    Mónica Silveira

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  15. Boa noite sou a Estrela,

    Srª Drª. Mónica Silveira, tenho uma dúvida ou confusão, já não sei, sobre a aplicação do Decreto-Lei 3/2008. Não deveria haver uma alínea em referência somente à disléxia neste D.L.?

    O nosso Ministério da Educação esqueceu-se, ou fez que se esqueceu, das crianças disléxicas, o que podemos fazer para que esta alínea seja possivel, porque tem que ser possivel, para mim este D.L. é anti-contitucional, na nossa Constituição Artigo 74º." 1)todos têm direito ao ensino com a garantia do direito à IGUALDADE DE OPORTUNIDADES de acesso e êxito escolar" e é assim do 1) até a alínea g) .
    ora a minha dúvida é que mesmo com relatórios médicos se a escola julgar que o aluno não tem perturbação de aprendizagem nenhuma, os "relatórios técnico-pedagógico e programa educativo individual artº 9º alínea a) D.L. 3/2008" vão ser negativos para o aluno. O qual vai ser avaliado como os colegas sem perturbação de aprendizagem, neste caso o que devem fazer os pais?
    No que respeita á universidade e tendo falado com a Direcção Geral do Ensino Superior, cheguei à conclusão que para os alunos disléxicos serem considerados como tal a avaliação é semelhante ao Secundário:
    no momento da inscrição deve-se mencionar a "deficiência", se entrar na universidade X ou Y entregar todos os documentos em nosso poder comprovativo que em seguida serão (os documentos e o aluno) avaliados por uma "comissão de especialistas" . Se a tal comissão dizer não ,o que poderemos fazer. Eu não sei. Muito obrigada.
    Estrela.

    sei. Muito obrigada.

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  16. ola,o meu nome e tania e tenho uma filha hiperactiva com deficie de atencao e dislexia mais hortografia,e estou um pouco perdida.
    ela esta ao abrigo da lei 3/2008. e agora nao sei se ela tem direito ao ensino especial e terapia da fala. gostaria que alguem de informa-se.

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  17. Ola Tania,
    Se está ao abrigo do DL 3/2008, sim, sem dúvidas tem direito a apoio especial na escola. Quanto à terapia da fala pode tentar fora da escola. Penso que pode ser gratuito através da segurança social mas depende do rendimento da família (na etiqueta "apoio subsidiado" aqui no blogue explica como fazer).
    Boa sorte para a sua filha

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  18. Olá, sou mãe de um menino com 12 anos, hiperactivo com defice de atenção e tem dislexia. Tem tido muitas dificuldades na escola. Luto para que esteja ao abrigo do DL 3/2008, mas tem sido dificil, apenas dizem que lhe vão fazer testes adaptados e até agora nada fizeram. Ando sempre a entregar relatórios medicos hospitalares à Directora de turma que referenciam a dislexia, para que ela junto da escola consiga uma avaliação para que o meu filho fique ao abrigo deste decreto. Preciso de ajuda de forma a preparar um texto talvez dirigido à Direcção da escola a argumentar.Podem ajudar-me. Obg paulaoliveiragarcia@hotmail.com

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  19. ola boa noite, eu tenho um filho que lhe foi diagnosticado dislexia, na escola nao consegui nada. se me pudesse ajudar em relaçao ao que posso fazer pra conseguir uma avaliação diferenciada. obrigada

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  20. Olá
    Boa noite
    Só agora me deparei com este blogue e gosto.
    Tenho um filho de 13 anos com dislexia auditiva que foi diagnosticado no 2ºano de escolaridade.Fui a Lisboa a várias consultas com ele à Drª Inês Fiuza e com a ajuda da equipa de Ensino especial do Agrupamento consegui até agora (8ºano) que ele tivesse um PEI e fosse avaliado de acordo com a Lei em vigor.Eu acho que depende da interpretação que fazem da lei e quem a faz, apesar de saber que não devia ser assim. Sei de um caso num outro agarupamento a criança saiu simplesmente, após a entrada em vigor deste nove decreto.
    Boa sorte a todos é o que eu desejo.
    Obrigada

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  21. olá boa tarde,
    Tenho um filho com deslexia e anda no 8º ano,a sua deslexia foi detectada na 4º classe. Ando em plenas lutas com o agrupamento onde estuda mas sem resultados, ja escrevi para a DREN, já mandei um email para o ministério da educação, do qual obtive resposta mas muito vaga. Na mionha opinião os delexicos deviam estar inseridos no Dl 3/2008, gostava que alguém me ajudasse, alguem que tenha conseguido fazer isso,como o fez, como conseguiu. Preciso mesmo dessa ajuda. aqui fica o meu email pessoal: tana.alves21@hotmail.com, li um comentário da Estrela, parece que ela conseguiu. por favor contactem-me. obrigado

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  22. olá tenho dois filhos em que ambos sofre de dislexia. Um de 15 anos outro de 9, o de 15 frequenta o 10 ano é um aluno mais ao menos sem negativas, na 4 classe detetaram os primeiros problemas e imediatamente acionaram o ensino especial. foi para o 5 ano já com medidas adequadas ao problema dele e enquadrado numa turma menor que é por lei obrigatório. Claro que teve muita ajuda tanto a nível de profissionais de saúde mas Assima de tudo sempre pode contar com a ajuda doa pais que somos os mais importantes nesta fase que ele tem que ultrapassar. Com o mais pequeno que neste momento esta no 4 ano, tudo é diferente nos pais por muito que queremos fazer temos as pernas atadas. Tudo isto me levou a uma grande depressão onde não onde vai parar estou em guerra com o agrupamento em que ele e pertence e não sei até que ponto eu vou ter coragem para continuar. Eu vou contar a historia dele para todos poder compreender. Em 2010 notemos que ele estava a ter dificuldades de aprendizagem na escrita e na leitura, recorri a um psicóloga particular para me ajudar, depois de varias sessões foi lhe diagnosticado dislexia, o meu mundo desabou porque já tinha um com esse problema imaginem dois não sabia que esse problema podia ser hereditário mas em certos casos é. Fui ao agrupamento pedi uma avaliação ao meu filho expondo os meus receios e a avaliação foi feita onde a psicóloga do agrupamento concordou que o meu filho alem de dislexia também sofria de défice de atenção. Foi encaminhado par a a pedopsiquiatra onde também chegou ao mesmo veredicto, foi medicado com a concerta e melhorou nesse campo. A escola não ligou ninguém a dislexia foi encaminhado para uma psicóloga que a escola achou melhor e desde ai tem sido semanalmente visto por ela. O meu problema é que depois de tanta gente saber que ele sofre de dislexia, eles não fazem nada, não lhe quer dar o ensino especial a que ele por lei tem direito. Em 2011 escrevi uma carta para a escola a pedir informações sobre o processo dele que eu também informar a dren desse caso, muitas lacunas a nesse processo quando ao fazer um processo de elegibilidade tem que ser feito um relatório técnico pedagógico e até a data de hoje esse relatório não existem. Enformei a dren e a ministra de educação sobre todo esse problema onde a dren me informou que a escola é obrigada a fazer esse relatório e que iam entrar em contato com a escola até hoje nada. Cheguei a um ponto que não sabendo mais que fazer a única solução que vejo é marcar uma reunião com a dren e expondo todo o ,processo que esta a decorrer porque o cúmulo de todo isso é chegar ao ponte de me acusar responsável de tudo isso, dizendo que a família é uma entrave na aprendizagem da criança isso foi a gota de água e podem ter a certeza que nos pais vamos até ao fim do mundo pelos os direitos dos nossos filhos, posso perder esta batalha mas não vou com certeza perder a guerra enquanto deus me der forças par continuai a lutar. Se alguém tiver ou tive no passado por o mesmo problema ajuda-me que a dias que tenho vontade de desistir mas olho par o meu filho mais velho e digo”valeu a pena” obrigado a todos e desculpe por este desabafo. Bj Inês
    oliveiraines1@hotmail.com

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  23. Boa noite tenho um filme com 7 anos diagnosticado com PEDL (dislexia com disortografia)com défice de atenção aos 4 anos. Fez o 1º ano muito bem pois a professora apoiava-o muito,este ano começou o 2 º período e já fui chamada á escola pois não está a assimilar a matéria e a professora diz que destabiliza muito a aula. Ora falando com a terapeuta dele ela diz que é normal pois estas crianças são denominadas de preguiçosas e afim e não têm culpa e noto que a professora o pôs sentado no fundo da sala. Ela diz-me que tem 24 crianças em sala e não pode estar sempre a parar a aula para os comentários descontextualizados dele que a terapeuta diz ser normal. A terapeuta diz que a professora tem de dar mais "atenção" ao meu filho. Pois nenhuma criança tem de chumbar por ter esta patologia. Ora disse-me que se a professora se mostrar desinteressada para eu accionar o decreto de lei no agrupamento. Espero não ser necessário mas se for preciso penso que vou criar uma "guerra".

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  24. Boa tarde a todos,
    Tenho um filho com dislexia na 2ª classe foi elaborado no Cadin um relatório que o comprova,
    presentemente anda a ser acompanhado no Diferenças. Acabou agora o 4º ano do 1º ciclo com umas excelentes notas, devo também agradecer à magnifica professora que ajudou muito a levantar a auto-estima, como podem imaginar estes anos foram muito complicados , mas tudo acabou com sucesso.
    Presentemente tenho duvidas e muito receio a entrada para o 5º ano, tenho receio de perder os direitos. Quais os direitos e o que devo fazer?? aguardo

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  25. Boa Noite!

    Sou disléxica. Tenho 51 anos, edois cursos superiores ( Pedagogia e Letras). Eu só dei conta da minha dislexia quando cursava a fac. de Pedagogia e meu filho ingressou na educação infantil e apresentou os sinais de dificuldade de aprendizagem. Fomos para ABD e com o diagnóstico começamos a nossa luta. Agora está cursando a faculdade de Direito. Estamos precisando de ajuda! Não sei devemos abrir o laudo para a coordenação do curso, pois pelo visto o ensino superior está desabrigado por lei. Sempre travamos varias batalhas e graças á Deus conseguimos chegar até aqui. Preciso caminhar. Uma mãe

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  26. O meu filho tem dislexia, comprovada por relatórios médicos, é necessário ele estar nas NEE para poder benefeciar da leitura dos testes e da não contabilização dos erros ortográficos?

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